- ou "Ao infinito, ao além, e um pouco mais" -
- ou "Valores, atitudes e um ponto de vista diferente" -
"Desde quando não olha pra dentro de si mesmo?"
A pergunta solta, feita num final de noite em pleno domingo.
A resposta, antes certeira, demora um pouco para ser formulada.
Pensamentos ecoam dentro de si, a razão procura insessantemente pilares para se sustentar, os braços se esticam, mãos apalpam o vazio e as pontas dos dedos sentem os valores e as práticas se esvaindo pela enézima vez.
A queda livre, desta vez não mais assusta, impressiona sim, mas não assusta. Já não se sabe com clareza até que ponto é bom tratar certos assuntos com tanta naturalidade.
Já não se sabe se a experiência de vida, de fato, ainda vale ou se já está na hora de reaprender tudo novamente, do princípio, através dos olhos e da curiosidade de uma criança.
O que é bom, ruim, divertido ou simplesmente diferente?
Como conviver de fato com essa diferença de valores?
Como doutrinar sem impor ou como reconhecer ou erros se aceitar novas doutrinas?
Quando conversar é realmente bom, quando ouvir é melhor do que falar ou quando se deve prestar atenção sem nada escutar?
Quais foram as lições reais de sua vida?
Qual o valor inatingível? E qual aquele que não vale mais a pena defender?
Qual pergunta ainda não foi feita? E quantas foram respondidas de maneira diferente?
Saudades profundas da época em que se tinha mais coragem e menos dúvidas.
Saudades, muitas, de quando apenas se pensava ter grandes questões a se resolver.
Saudades, infintas, de quando as escolhas eram mais simples...
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