Um ano, um ciclo, novos horizontes e todo aquele clichêzinho que já conhecemos.
No final, acredito mesmo (e cada vez mais) que cada novo dia é o começo de um novo ano, cada novo dia, quando acordo, saio de casa pro trabalho sempre com vontade de produzir mais e mais, sempre com vontade de interferir e mudar para melhor o ambiente em que vivo. Sempre pensando em estreitar mais e mais as relações com as pessoas, em fortalecer o amor e os laços de família, em cuidar e me esforçar ao máximo para garantir que meus filhos tenham a segurança e tranquilidade que por vezes me faltou.
Seja como for, o tempo dos homens se mede desta forma e querendo ou não, a carga que vem com a virada do ano é grande, as perspectivas, as promessas e a inevitável retrospectiva e avaliação do ano que encerra.
Sim, este ano foi ótimo, acredito ter atingido a maioria dos meus objetivos (só não consegui engordar...).
Me integrei e me empoderei mais e mais dos assuntos do meu trabalho, trabalho queme enche de orgulho sim, pois acredito de verdade no que faço e não meço esforços para expandir mais e mais esse horizonte, sempre com muita lealdade, sempre com muita retidão, ainda que por vezes meu gênio tenha se exaltado e que por vezes, de forma tempestiva, incisiva e impaciente, tenha usado meu dom natural de falar alto e minha obstinação para esclarecer pontos de vista e propor novas formas de agir.
Fico feliz sim, assim, principalmente pelo fato de ter tido a oportunidade de fazer algumas viagens pelo Brasil para expandir ainda mais meu conhecimento, para fortalecer ainda mais meus valores e crenças e para criar novos vínculos.
Em cada viagem, novas amigas e amigos, em cada cidade, bicicletando e entendendo um pouco mais do meu trabalho, em cada atividade, em cada seminário, em cada reunião, colocando em prática toda a teoria adiquirida às custas de muito esforço.
2012 foi um ano peculiar, saí de um ótimo trabalho para assumir outro ainda melhor e ao meu ver, mais importante, mudei de casa, organizei a maioria das minhas contas e sinto que me aproximei mais do que nunca da minha família, não que eu fosse um desgarrado, mas agora é diferente.
Acredito de verdade e sinto que as pessoas hoje me escutam e ainda que tenha divergências, existe respeito, existe entendimento, existe amizade e existe cada vez mais lealdade.
Resolvi deixar para trás as coisas que sempre me fizeram mal, porém, sempre cultivei, resolvi encher menos o saco das pessoas, ainda que tenha dado trabalho (muito) para alguns amigos mais próximos.
Resolvi experimentar o novo a cada dia, me lançar de braços abertos ao desconhecido, não que isso seja novidade na minha vida, sempre fui assim, sempre apostei no azarão e sempre faço com que minhas escolhas deem certo, mas agora a sintonia é diferente, agora a tranquilidade reina onde antes havia confusão, a calma surge quando some a razão e ainda que passe algumas noites em claro pensando em como eu poderia ser melhor do que sou, o sol sempre nasce no dia seguinte, mostrando o caminho e acalentando meu desespero.
2012 foi sim um bom ano, talvez um dos melhores da minha vida e devo isso à minha família, às minhas amigas e amigos e as pessoas do trabalho que sempre me estendem a mão quando preciso.
2012 foi sim um bom ano, por isso, não tenho muito do que reclamar e tenho menos ainda para prometer ao ano que se aproxima.
Quero apenas mais paz, mais família, mais trabalho e mais amores, não em quantidade, mas em qualidade, em honestidade e cumplicidade.
Que assim seja e assim será!
Quem venha 2013, estou de braços abertos, seu lindo!
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