Dos tempos de infância, talvez...
Ou dos tempos em que as minhas preocupações eram mais simples e fáceis de contornar.
Saudades da época em que eu resolvia tudo com a maior tranquilidade e entendimento.
Da época em que eu não me estressava com nada, absolutamente nada.
Saudades infinitas da minha querida mãe, que sempre conversava, escutava, aconselhava e apoiava.
Acho que sinto uma certa culpa, culpa por ter dito a ela tudo o que sentia, culpa por não ter conseguido me abrir com honestidade e simplicidade.
As conversas dela eram fascinantes, esclarecedoras, sempre.
As minhas sempre foram superficiais, sobre filmes, livros, o universo e as descobertas da ciência.
Nunca consegui falar sobre minhas perspectivas, minhas frustrações.
Hoje me arrependo.
Hoje não me conheço mais, me olho no espelho e não consigo
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