quarta-feira, 30 de maio de 2007

Saudades...

Dos tempos de infância, talvez...

Ou dos tempos em que as minhas preocupações eram mais simples e fáceis de contornar.

Saudades da época em que eu resolvia tudo com a maior tranquilidade e entendimento.

Da época em que eu não me estressava com nada, absolutamente nada.

Saudades infinitas da minha querida mãe, que sempre conversava, escutava, aconselhava e apoiava.

Acho que sinto uma certa culpa, culpa por ter dito a ela tudo o que sentia, culpa por não ter conseguido me abrir com honestidade e simplicidade.

As conversas dela eram fascinantes, esclarecedoras, sempre.

As minhas sempre foram superficiais, sobre filmes, livros, o universo e as descobertas da ciência.

Nunca consegui falar sobre minhas perspectivas, minhas frustrações.

Hoje me arrependo.

Hoje não me conheço mais, me olho no espelho e não consigo

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