Panfletário em alguns momentos, sonhador e reflexivo em outros, hoje já não importa tanto a “casca” (se é que algum dia importou realmente) ou o rótulo que se segue.
Talvez a própria vida – efêmera – com suas vitórias e derrotas, tenham ensinado o real sentido do viver, em si, em mim mesmo, e ser apenas eu, com minhas escolhas, meus gostos e manias.
O que aqui está, o que se segue e o que virá, faz parte de um todo, de uma única essência, forjada aos poucos através do que já foi, não dá simplesmente para mudar a página e esquecer completamente o passado.
Aprendi afinal de contas, que não se pode fugir de si mesmo, de suas raízes, esteja onde estiver, elas são suas, estarão contigo o tempo todo e fazem de você o que você é.
O que se faz em momentos como esses, então, é apenas refletir, entender, aprender e enfim praticar. Se desvencilhar de tudo o que foi e que não serviu, aproveitar o que de bom se realizou, analisar as escolhas, tomar as decisões certas e seguir em frente, o tempo todo, avançando numa velocidade que seja rápida o suficiente para evoluir constantemente, mas não tão rápida que te faça se perder no espaço ou no tempo, ou em suas próprias memórias.
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