quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Um dia para o próximo dia



Sabe quando você se levanta e seu corpo sai andando pela casa, como se fosse um boneco ou algo do tipo?
Você simplesmente não acordou de verdade, as pálpebras pesadas não se abrem e você não sabe se está de fato acordado, ou se está simplesmente sonhado que está andando.
O fato é que o sonho estava bom, e eu não queria sair dele tão cedo, e talvez, nem mais tarde.
Estávamos caminhando, fazendo alguma trilha, em alguns momentos estávamos a pé, em outros de bike, sabe como é né, em sonhos as coisas não acontecem assim com tanta lógica.
Seu sorriso continuava lindo e sua voz estava adocicada, estávamos cheios de esperanças e fazendo alguns planos e concretizando um punhado deles.
De repente, uma ladeira enorme surgiu no nosso caminho, uma trilha de terra com uma dificuldade moderada para a bike, descemos em alta velocidade, nos divertindo, ziguezagueando entre as árvores e as pedras, saltando sobre as traízes mais expostas e nos sujando um bocado naquela terra.
No final da descida, um lago, ou uma piscina natural de água quente, deliciosa, estava a nossa espera, entramos com bike e tudo e como num passe de mágica, já estávamos sem roupas, apenas eu e você.
Um tipo de chalé estava ali a nossa disposição, não era exatamente um chalé, era uma casa grande, com estilo rústido e todo o conforto interno que a modernidade pode trazer para o ser humano.
A Sala, gigante, tinha alguns sofás mtuio confortáveis, uma pilha de cds num canto, uma de dvds no outro canto, e alguns quadros pela parede.
Começamos a ouvir as nossas músicas e a conversar sobre o assunto de ontem a noite, então as bocas se calaram e se encontram, os braços se envolveram e nossos corpos se entrelaçaram de uma forma que nada poderia nos separar.
E o que era apenas conversa, foi tornando-se realidade...

Um comentário:

Gracielle Gomes disse...
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