segunda-feira, 18 de janeiro de 2016


No começo éramos nada, éramos poesia em movimento, um cinema mudo e um buquê de flores.
Depois fomos tudo, e nada ainda, e éramos alegria e sonhos, incertezas e paixão e era o comeco e a felicidade.
E fomos adubo e terra, semente e raiz, água, ar e brotamos e florimos, e já não havia mais buquês, éramos a vida, o mundo, o movimento.
No comeco éramos tormenta, esperança em movimento, duas bicicletas soltas na noite, um cravo, uma rosa.
Depois fomos calmaria, paixão, amor, entrega.
Depois fomos turbilhão, epifania, fogo e lava.
No começo fomos amor, entrega, cumplicidade.
Depois, fomos amor, só amor, puro e simples.
Hoje somos paz e seguimos sendo nada.
E sendo nada, somos poesia e universo em expansão.
E amor, meu amor, brilho no olhar, que te mira e espera te reencontrar, hoje, no começo, depois, sempre.

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