
IMAGEM: New York Movie de Edward Hopper
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A vida segue, sempre sempre sempre...
E a gente nem vê ela passar, mas comecei a descobrir coisas diferentes de uns tempos pra cá.
Se antes eu achava que a vida fosse um filme, com momentos bons, ruins, cômicos e dramáticos, hoje percebo que na verdade o filme somos nós mesmos.
A vida fica ali parada, nos observando, como se estivesse numa sala de cinema, vendo a projeção e se divertindo em todos os momentos.
Nós somos a ficção e a vida é a verdade, isso é o que é.
E a vida é bela sim, igualzinho o nome daquele filme, a gente é que consegue estragar as coisas.
Ela é elegante e bem vestida, sabe todas as regras de etiqueta e sempre está aberta para novas experiências, é como se fosse a mulher mais linda, moderna e independente do mundo.
Mas hoje ela está carrancuda porque percebeu que quem decide as minhas coisas sou eu mesmo e não ela.
E ela resolveu ficar inquieta e agora me assite em pé, esperando pela última cena, mal sabe ela que a última cena só vem mesmo quando eu quiser...
E hoje é o 28º capítulo que se inicia para mim, e agora me sinto muito melhor e mais forte, e mais consciente e a vontade para fazer as coisas que realmente acredito, só que dessa vez sem ter medo da vida ou de qualquer outra coisa!!!!
É isso!!!!
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2 comentários:
Geralmente quando as pessoas comentam em postagens de blog, elas complementam o post ou algo assim, mas acho que este texto dispensa 'complementações', pois disse tudo, ficou ótimo! Parabéns, muito bom teu blog!
abs!
diz-se da arte- não sei o que- imita a vida. sobremaneira digo, que a cultura pop denuncia a arte. taí o japanimé Texhnolyze. fábula cyberpunk, cujo o cencept design situa-se em um lugar estético explicitamente alocado por sobre o óleo de Hopper. a coisa não para aí. este egresso da Escola de Ashcan acabara por influenciar o não menos gênio Alfred Hitchcock em seu Psicose. hopper- o realismo imaginativo que inventou o noir.pois, apesar de rodopiar a paleta era justamente na investigação das possibilidades dramáticas da relação claro/escuro, que a estagnação urbana e a incomunicabilidade de seus seres encontram expressão.Vin Wenders, Ridley Scott penso,à sua maneira, beberam dessa fonte.
tudo isso pra prefaciar o meu mais sincero: -Bravo! Zerb's. pigmento vira caractere nas tuas mãos.
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